sexta-feira, 28 de maio de 2010




«Não está escrito: A Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos? Mas vós fizestes dela um covil de ladrões.»

Nosso Senhor entrou no Templo e expulsou todos os que compravam e vendiam, dizendo: «A Minha casa será chamada casa de oração. Mas vós fizestes dela um covil de ladrões». Que templo é este que se tornou um covil de ladrões? É a alma e o corpo do homem, que são muito mais o verdadeiro templo de Deus que todos os templos alguma vez edificados (1Cor 3, 17; 6, 19).

Quando Nosso Senhor quer vir a este templo, encontra-o transformado num covil de ladrões e numa feira de mercadores.Quem é o mercador? São os que dão o que têm – o seu livre árbitro – por aquilo que não têm – as coisas deste mundo. O mundo está cheio desses mercadores! Há-os entre os padres e os leigos, entre os religiosos, monges e freiras. [...] Tanta gente tão cheia da sua própria vontade [...]; tanta gente que procura em tudo o seu próprio interesse. Pelo contrário, se quisessem fazer negócio com Deus, oferecendo-Lhe a sua vontade, que feliz negócio fariam!

O homem deve querer, deve seguir, deve procurar Deus em tudo o que faz; e quando tiver feito tudo – beber, dormir, comer, falar, ouvir –, deixe então, completamente as imagens das coisas e esvazie o seu templo. Uma vez o templo esvaziado, uma vez expulso esse bando de vendedores, a imaginação que te estorva, poderás ser uma casa de Deus (Ef 2, 19). Terás então a paz e a alegria do coração, e mais nada te perturbará, nada do que agora te preocupa, te deprime e te faz sofrer.

Jean Tauler (c. 1300-1361),
dominicano - Sermão 46 (a partir da trad. Cervo 1980, t. 2, p. 24)

"Purifica o teu coração antes de permitires que o amor entre nele, pois até o mel mais doce azeda num recipiente sujo.."

terça-feira, 25 de maio de 2010

Pezar, Tristeza e Vergonha


Estamos vivendo um momento de profunda tristeza e indignação. O brutal assassinato do Pe. Rubens é lamentável, estamos espantado e assustados com isso. Em que lugar estamos? Quais motivos havia para que isso chegasse à gravidade em que chegou?

Habitamos um mundo capitalistamente idealizado, a ganância por dinheiro está cada vez maior, os relacionamentos estão se artificializando, a busca pelo poder e por riquezas levam a ações que não deveriam existir, sendo essas uma maioria das vezes inconstitucional e afrontando as próprias leis de Deus. Onde esta o temor a Deus? Não existe mais o respeito pelo sagrado? É vergonhosa a situação em que chegamos. Mas Ele é santo, justo e correto, agirá de forma sábia. “Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas” (Salmo 105:15). Este pequeno versículo contém uma poderosa advertência de nosso Senhor. E Ele fala sério cada uma dessas palavras: ai do país ou da pessoa que toca nos escolhidos de Deus. E ai da pessoa que maltrata Seus profetas. Esta evidenciada a posição de Deus para esse fato, rogamos a Deus para que conceda conforto às famílias, sabemos que a separação física é muito dolorosa, só Ele é capaz de estar presente nesse momento.

terça-feira, 11 de maio de 2010

XVI Congresso Eucarístico Nacional

Capital Federal sedia encontro durante comemoração de 50 anos de fundação da cidade

Em 2010, Brasília estará em festa. Não só pelos 50 anos de fundação da cidade, como também pelo Jubileu da Arquidiocese de Brasília e pela realização de mais um grande evento eucarístico na capital federal. O XVI Congresso Eucarístico Nacional (CEN) será realizado de 13 a 16 de maio e terá como tema Eucaristia, pão da unidade dos discípulos missionários e por lema Fica conosco, Senhor! (cf. Lc 24,29).

O Congresso Eucarístico Nacional será o ponto central das celebrações dos 50 anos da Arquidiocese de Brasília, que contarão também com uma retrospectiva histórica dos acontecimentos mais importantes da Arquidiocese como a primeira missa celebrada no marco inicial da construção da cidade em 1957 e o VIII Congresso Eucarístico Nacional, realizado em 1970.

Durante a 46ª Assembléia Geral da CNBB, realizada em abril de 2008, ao apresentar o tema e o lema do XVI Congresso Eucarístico Nacional, Dom João Braz de Aviz, Arcebispo Metropolitano de Brasília, declarou que, “para a Igreja, a realização do Congresso Eucarístico possibilita uma maior vivência da Eucaristia e é fonte inesgotável para a vida cristã, por isso deve haver um empenho para sua melhor realização”.

A programação do Congresso envolverá atividades de reflexão e estudo sobre temas atuais e relevantes para a vivência do sacramento da Eucaristia, celebrações eucarísticas, adoração ao Santíssimo Sacramento e atividades culturais. Para essa autêntica festa, toda a Igreja é convocada, e o evento deverá contar com a presença de cardeais, bispos, sacerdotes, religiosos, diáconos permanentes, membros de institutos de vida consagrada, leigos e representantes de todas as dioceses do País.

O Congresso será antecedido pela realização da 48ª Assembléia Geral da CNBB, cuja missa de abertura, em 3 de maio de 2010, fará memória da Primeira Missa em Brasília, na Praça do Cruzeiro.

A Arquidiocese de Brasília, responsável pela organização do XVI CEN, vem trabalhando com empenho para providenciar toda a estrutura necessária ao Congresso. Já foram constituídas a Comissão Central e as Comissões Executivas, que trabalham em conjunto com diversos voluntários para a realização deste momento dedicado à celebração do grande dom da Sagrada Eucaristia.


Segundo Dom João Braz, “em nossos trabalhos queremos formar um corpo unido, onde cada parte desse, cada membro, e cada comissão, sejam um corpo vivo, um corpo que faz um trabalho unido a todos os outros. O Congresso Eucarístico deve ser a expressão de um trabalho de comunhão, que tem sua fonte na eucaristia”.