terça-feira, 30 de março de 2010

Filme: Conversando com Deus


Hoje eu assisti um filme espetacular: Conversando com Deus uma adaptação do livro de Neale Donald Walsch, que inspirou e mudou a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo,
Conversando com Deus conta a história de quando, no pior momento de sua vida, Walsch, perdeu tudo o que tinha e começou a questionar o razão de tudo, fez a Deus algumas perguntas difíceis, chegando ao ponto de questionar a própria existência de Deus. Dentro de cada um há uma voz que fala a verdade. As respostas que ele recebeu de Deus se tornaram a base de um livro internacionalmente conhecido. O Filme narra a jornada das várias estações na vida de Walsch que após sofrer um acidente de carro ficou impossibilitado de exercer as suas atividades profissionais. Após perde tudo o que tem, vai viver em um acampamento, sem condições financeiras se submete a situações jamais imaginadas, ao ponto de catar resto de comida das outras pessoas dentro dos lixeiros – momentos esses, que servirão de base para a sua vida. Teve muita dificuldade, é evidente; mas é importante lembrar que a partir dessa temporada ele pode ter um posicionamento mais humano do que é a vida, pode conhecer as outras realidades que existem fora da porta de sua casa.
Deus se faz presente a todo o tempo, o problema é que às vezes muitos não estão preparados para entender o que é dito, a sociedade está acostumada a encarar os problemas que vivem como fruto de um destino, ou como castigo de um ser superior. Não é conveniente acreditar que os problemas que se depara são frutos de escolhas feitas, e foi isso que Walsch compreendeu enquanto estava tão longe da pessoa que ele fazia ser mas ao mesmo tempo tão próximo de Deus. Quantas pessoas não passam por essa mesma situação? Quantas vivem tão distantes do amor? Esse filme leva a profunda reflexão de qual é o caminho que se deve seguir. Apesar de não conter explícita nenhuma passagem bíblica e não por em evidência a figura do Deus, o filme remete a uma religião universal, e também a uma reflexão sobre o social, sobre a verdade, questiona também o sistema capitalista que faz com que as pessoas se tornem cada vez mais automática e se esquecem de como esta o outro. Isso é Deus. Mesmo para os incrédulos; viver o amor, estar bem com o outro, é ter Deus, porque são esses os preceitos da fé cristã. Walsch, após vivenciar essa fase de extrema miséria, ao retornar ao ciclo social não se esqueceu de seus companheiros dos grandes contêineres de lixo.
Ao assistir o filme pode fazer uma analogia as palavras do filósofo francês, Jean Paul Sartre: "O importante não é o que a vida faz com a gente. Importante é o que a gente faz com aquilo que a vida faz com a gente". Esse é o grande segredo, e que o personagem soube fazer isso, e passar de uma maneira sutil essa experiência.

O significado das coisas:

Adeus:
É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.
Amigo:
É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.
Amor ao próximo:
É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos.
Caridade:
É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.
Carinho:
É quando a gente não encontra nenhuma palavra parra expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o afago em cada dedo.
Ciúme:
É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.
Cordialidade:
É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos.
Doutrinação:
É quando a gente conversa com o Espírito colocando o coração em cada palavra.
Entendimento:
É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente estando apressado não reclama.
Evangelho:
É um livro que só se lê bem com o coração.
Evolução:
É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás.
Fé:
É quando a gente diz que vai escalar um Everest e o coração já o considera feito.
Filhos:
É quando Deus entrega uma jóia em nossa mão e recomenda cuidá-la.
Fome:
É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.
Inimizade:
É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.
Inveja:
É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro.
Lágrima:
É quando o coração pede aos olhos que falem por ele.
Lealdade:
É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama.
Mágoa:
É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar.
Maldade:
É quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser.
Netos:
É quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los.
Ódio:
É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia.
Orgulho:
É quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante.
Paz:
É o prêmio de quem cumpre honestamente o dever.
Perdão:
É uma alegria que a gente se dá e que pensava que jamais teria.
Perfume:
É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz.
Pessimismo:
É quando a gente perde a capacidade de ver em cores.
Preguiça:
É quando entra vírus na coragem e ela adoece.
Raiva:
É quando colocamos uma muralha no caminho da paz.
Saudade:
É estando longe, sentir vontade de voar, e estando perto, querer parar o tempo.
Sexo:
É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro.
Simplicidade:
É o comportamento de quem começa a ser sábio.
Sinceridade:
É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho.
Solidão:
É quando estamos cercados por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto.
Supérfluo:
É quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede um rio inteiro.
Ternura:
É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.
Vaidade:
É quando a gente abdica da nossa essência por outra, geralmente pior.


Extraido do Livro "O Homem Que Veio da Sombra" de Luiz Gonzaga Pinheiro

quinta-feira, 25 de março de 2010






"Num mundo secularizado, quem poderá ajudar os que duvidam e são tentados pela indiferença, senão os cristãos transparentes, felizes por acreditarem e valentes para manifestarem a sua fé?"

Papa João Paulo II

quarta-feira, 24 de março de 2010

Irmã Bernadete, OP - 100 anos


Texto lido na missa em ação de graça pelos 100 anos de Irmã Bernadete, OP.

"Nós membros das duas famílias de Irmã Bernadete, e seus amigos, estamos reunidos para celebrar e agradecer a Deus o dom da vida e sua rica trajetória que, iniciada, ali, em Luziânia-GO, fincou finalmente raízes aqui em Brasília, no recanto de nossa chácara São Domingo
s, onde floresce e nos faz florescer com sua presença marcante, depois de tantas idas e vindas, chegadas e partidas:
Começou muito cedo sua convivência com a família dominicana: os dominicanos missionários, por ocasião das “desobrigas”, hospedavam-se na casa do seu pai, em Luziânia-GO, então Santa Luzia. Talvez por isso, ainda pequena, vai estudar com as dominicanas em Formosa-GO, no Colégio São José. Com saudades de sua casa, volta para Luziânia-GO e, depois de concluir o primário, segue novamente para formosa, de onde sai normalista. Certamente, nesse período descobriu alguma afinidade com o carisma da Ordem dos Pregadores (Ordem Dominicana) e co
m a Congregação das Irmãs Dominicanas de Nossa Senhora do Rosário de Monteils.
De volta a Luziânia-GO, encontrou Frei Vicente Moreira, goiano de Rio Verde
e grande pregador dominicano, e Mère Alexandra, a Madre Geral das Dominicanas de Monteils, que tiveram sobre ela importante influencia. A convite de Mère Alexandra parte para a França, ainda sem decidir pela vida religiosa, onde permaneceu por quatro anos. Nesse período, com o apoio de que precisava para discernir sobre a sua vocação, ingressa na vida religiosa e lá completa o seu noviciado.
De volta ao Brasil, e era o ano de 1936, vive e trabalha em Uberaba-MG, Araxá-MG, Goiás – então capital do Estado de Goiás, Porto Nacional – hoje Tocantins, novamente Uberaba-MG, São Paulo-SP, Brasília-DF, Goiânia-GO, outra vez em Brasília-DF, novamente em Goiânia-GO e agora em Brasília-DF.
Em todo esse tempo e e
m cada lugar, seja como professora e Diretora de Colégios, Priora, Mestra de Noviças e de Jovens Professas, Superiora Regional ou Auxiliar de Tesouraria, nossa querida Bernadete sempre exerceu uma liderança carismática. Por sua atuação dedicada, simplicidade e presença, firmeza e doçura, angariou admiração, respeito e amizade entre tantos que com ela tiveram a oportunidade de conviver. Contribuiu com avanços na visão da própria Congregação na construção das mudanças que pouco a pouco foram incorporadas institucionalmente em todo esse período, e podem ser traduzidas pela processual construção das suas estruturas democráticas que, ainda em evolução das suas estruturas democráticas que, ainda em evolução, permanecem até os nossos dias.
Querida Bernadete, irmã, amiga,
Sua vida é uma prova de
que Deus acredita em nós e de que são os acontecimentos que fazem nosso destino, marcam nosso caminho e semeiam as flores do amor e da amizade que encantam nossas vidas."

segunda-feira, 15 de março de 2010


Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar,
mas também decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
“quebrei a cara muitas vezes”!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi, e ainda vivo!
Não passo pela vida…
E você também não deveria passar!

Viva!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é “muito” pra ser insignificante.

Charles Chaplin

quinta-feira, 11 de março de 2010

Kathuc y: 3 anos sem você.


Parece que não passou todo esse tempo, foi tudo tão rápido.

Dizem que com o tempo a saudade vai diminuindo, mas aconteceu exatamente o contrário, quanto mais o tempo passa mais a saudade aumenta, e com mais intensidade vem às lembranças de você.

Impossível esquecer o seu rostinho, o seu sorriso lindo, o seu jeito extrovertido de encarar tudo. Como isso nos faz falta.

Sua ausência levou-me a questionamentos, na proporção de que o quanto mais procurava entender, mais complexos os tornava. Por que foste tão cedo? Será que sua missão estaria completa aqui?

Julguei ser impossível viver sem você, logo você que completava o triângulo mais perfeito que já existiu por aqui. Quantas histórias, sempre uma excelente companhia, bem humorada, amiga, uma ótima comediante. E as nossas voltas de bicicleta, e que voltas... Não existe nenhuma rua em que não passamos naquela cidade. E aqueles trabalhos que nunca existiram? Era incrível como nunca acabavam... (risos) Quem é que vai chamar o “gostoso” todo dia à tarde para fazer mais um trabalho na casa da Carla? Quem é que irá convencer a Tia Lucia de que a Carla também tem que escolher as coisas na papelaria?

Kathucy, sofri muito com a sua partida. Tudo muito estranho. Não esperava por isso, justo você. Foi difícil entender, não haveria razão de acontecer tudo isso...

Com todo esse tempo aprendi que foste em matéria, que não poderíamos mais nos encontrar, rir juntos, ir à escola, mas descobri que esteve sempre comigo, dentro de meu coração, e lugar que nunca saiu, e é o lugar que ira morar por muitos anos.

Hoje muita coisa mudou, gostaria de saber como você reagiria a todas essas mudanças, existem coisas que você adoraria saber, descobri que os nossos sonhos não são da forma que esperávamos. Doce ilusão.

Com esse tempo de convivência, ainda que pouco, foi o suficiente para saber o quanto é bom amar você, e o quanto tornaste especial para mim...

Até hoje sinto como se faltasse um pedaço de mim, um pedaço que nenhuma pessoa no mundo conseguirá colocá-lo no lugar, um pedaço que é seu minha amiga.

Hoje, depois de três anos quero reafirmar todo o meu carinho por você, e dizer que tudo o que vivemos será eternamente lembrado e que você me marcou de uma maneira muito especial. Crente que está em um bom lugar, junto com Deus-Pai nosso Criador torna-me tranquilo a seguir firme na minha caminhada.

Manifesto: Eu defendo a paz e a justiça


"Eu defendo a democracia e a autonomia. Eu não creio que os EUA ou qualquer outro país devam ignorar a vontade popular e violar e enfraquecer a lei internacional buscando abusar e comprar votos no Conselho de Segurança.

Eu defendo o internacionalismo. Eu me oponho a qualquer nação espalhar uma rede crescente de bases militares pelo mundo e produzir um arsenal sem paralelo no mundo.

Eu defendo a igualdade. Eu não creio que os EUA ou qualquer outro país devam construir um império. Eu não creio que os EUA devam controlar o petróleo do Oriente Médio em nome das empresas americanas e com o objetivo de controlar politicamente outros países.

Eu defendo a liberdade. Eu me oponho a regimes brutais no Iraque e em outros lugares, mas também me oponho à nova doutrina de "guerra preventiva" que garante um conflito permanente e muito perigoso e que é o motivo pelo qual os EUA são agora considerados a maior ameaça à paz em boa parte do mundo. Eu defendo uma política externa democrática que apoie a oposição popular ao imperialismo, à ditadura e ao fundamentalismo político em todas as suas formas.

Eu defendo a solidariedade. Eu defendo e junto-me aos pobres e aos excluídos. Apesar da desinformação em massa, milhões de pessoas se opõem a uma guerra injusta, ilegal e imoral e quero somar minha voz a delas. Eu defendo isto junto a líderes morais em todo o mundo, aos trabalhadores de todo o mundo e à enorme maioria dos povos de países em todo o mundo.

Eu defendo a diversidade. Eu defendo um fim ao racismo direcionado aos imigrantes e às pessoas de cor. Eu defendo um fim à repressão interna e no exterior.

Eu defendo a paz. Eu me oponho a esta guerra e às condições, mentalidades e instituições que disseminam e alimentam a guerra e a injustiça.

Eu defendo a sustentabilidade. Eu me oponho à destruição de florestas, do solo, da água, dos recursos ambientais e da biodiversidade da qual toda vida depende.

Eu defendo a justiça. Eu me oponho às instituições culturais, políticas e econômicas que promovem uma mentalidade de competição mesquinha, enormes desigualdades econômicas e de poder, dominação das empresas ao ponto do trabalho escravo e o racismo e hierarquias sexuais e de gênero.

Eu defendo uma política que redireciona o dinheiro utilizado na guerra e nos gastos militares para proporcionar serviços de saúde, educação, moradia e empregos.

Eu defendo um mundo cujas instituições políticas, econômicas e sociais fomentem a solidariedade, promovam a igualdade, maximizem a participação, celebrem a diversidade e encorajem a democracia plena.

Eu defendo a paz e a justiça e, mais, eu me comprometo a trabalhar pela paz e pela justiça.”"

quarta-feira, 10 de março de 2010

O Jogo de Xadrez - Paulo Coelho



O jovem disse ao abade do mosteiro:
- Bem que eu gostaria de ser um monge, mas nada aprendi de importante na vida. Tudo que meu pai me ensinou foi jogar xadrez, que não serve para iluminação. Além do mais, aprendi que qualquer jogo é um pecado.
- Pode ser um pecado, mas também pode ser uma diversão, e quem sabe este mosteiro não está precisando um pouco de ambos – foi a resposta.O abade pediu um tabuleiro de xadrez, chamou um monge, e mandou-o jogar com o rapaz.
Mas antes da partida começar, acrescentou:
- Embora precisemos de diversão, não podemos permitir que todo mundo fique jogando xadrez. Então, teremos apenas o melhor dos jogadores aqui; se nosso monge perder, ele sairá do mosteiro, e abrirá uma vaga para você.
O abade falava sério. O rapaz sentiu que jogava por sua vida, e suou frio; o tabuleiro tornou-se o centro do mundo.
O monge começou a perder. O rapaz atacou, mas então viu o olhar de santidade do outro; a partir deste momento, começou a jogar errado de propósito.
Afinal de contas preferia perder, porque o monge podia ser mais útil ao mundo.
De repente, o abade jogou o tabuleiro no chão.
- Você aprendeu muito mais do que lhe ensinaram – disse. – Concentrou-se o suficiente para vencer, foi capaz de lutar pelo que desejava. Em seguida, teve compaixão, e disposição para sacrificar-se em nome de uma nobre causa. Seja bem-vindo ao mosteiro, porque sabe equilibrar a disciplina com a misericórdia.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia Internacional da Mulher



Mulher...

Que traz beleza e luz aos dias mais difíceis
Que divide sua alma em duas
Para carregar tamanha sensibilidade e força
Que ganha o mundo com sua coragem
Que traz paixão no olhar
Mulher,
Que luta pelos seus ideais,
Que dá a vida pela sua família
Mulher,
Que ama incondicionalmente
Que se arruma, se perfuma
Que vence o cansaço
Mulher,
Que chora e que ri
Mulher que sonha...
Tantas Mulheres, belezas únicas, vivas,
Cheias de mistérios e encanto!
Mulheres que deveriam ser lembradas, amadas, admiradas todos os dias...
Para você, Mulher tão especial...
Feliz Dia Internacional da Mulher!

domingo, 7 de março de 2010

Aniversário Dom Celso

Neste último sábado (06/08) fomos a Goiânia-GO para comemorar o aniversário de 82 anos de Dom Celso, Frade Dominicano, Bispo de Porto Nacional-TO (minha diocese de origem), Bispo emérito de Itumbiara-GO, amigo da família, responsável pela legalização junto a Santa Igreja Católica da união de meus avós paternos (Lindalva e Antônio), por coincidência (ou não) crismou meu pai e foi padrinho, em seguida celebrou o casamento dos grandes responsáveis pela minha existência (Whebstoh e Silvana) , logo após celebrou meu batizado, e de meus outros 3 irmãos: Karen (que é padrinho), Yhago e Yhan, respectivamente, sendo esse último sendo concelebrante, haja visto que foi presidido pelo seu irmão e também Dominicano Frei Humberto. Seguindo como todo jovem Católico-Praticante me preparava para receber o Sacramento da Confirmação (Crisma) das promessa feitas por meus pais e padrinho no dia do meu Batismo. Mas por infelicidade do destino o padrinho que havia escolhido não pudera participar da cerimônia. Deparei-me com duas alternativas: Escolher outro padrinho, ou abster-me de tal cerimônia. Para não quebrar a tradição da família e aliviar o peso de não ter uma pessoa na qual deposito tamanho respeito, e admiração pela escolha de seus ideais, resolvi esperar uma oportunidade outra para receber o tão esperado Sacramento - que tão logo foi recebido em cerimônia exclusiva e extraordinária pelas mãos do meu tão estimado "Vô Celso". A medida que o tempo passou pude reparar de forma mais significativa a vida deste "Bom Pastor" que optou pelo rebanho mais necessitado e que deu e da muito de si para a vida do povo sedento de Deus. Me espelho muito nele, e espero um dia poder defender os mesmos ideais. Que Deus o conserve sempre firme e coerente à vida que escolheu. Felicidades!!!

Dom Celso Pereira de Almeida OP

Dom Celso Pereira de Almeida, nasceu no Município de Santa Cruz do Rio Pardo interior do estado de são Paulo, no dia 07 de março de 1928, filho de Francisco Pereira de Almeida e de Ana Teodoro de Jesus. Foi batizado na Matriz de São Sebastião com o nome de Antônio Pereira de Almeida, pelo Pe. Tojal, vigário da Paróquia. Estudou na Escola Apostólica Dominicana, de 1940 a 1945, quando da mesma era diretor Frei Henrique Sbrogiò e vice-diretor Frei Guala Ferrari. Em 1946 fez o Ano de Noviciado no Convento de Santo Alberto Magno, em São Paulo, onde emitiu os Votos Religiosos no dia 11 de fevereiro de 1947 e como era costume antigamente, ao entrar no Noviciado o jovem, Antonio, mudou seu nome para Frei Celso, nesse mesmo Convento fez o curso acadêmico de Filosofia, de 1947 a 1949. No Studium San Domenico de Bologna, norte da Itália, fez o curso de Teologia, de 1950 a 1954, ordenado sacerdote em Bologna, no dia 04 de agosto de 1953, por Dom Giácomo Lercaro, cardeal arcebispo dessa cidade. Voltou para o Brasil em 1954 Frei Celso foi trabalhar na cidade de Goiás. Após breve estadia em Santa Cruz, quando foram fundados o Convento e a Paróquia Sagrada Família, em 1957, no Jardim da Saúde, em São Paulo, tornou-se o primeiro pároco dessa recém criada Paróquia. Em 1967, de São Paulo foi transferido como pároco da Igreja São Judas Tadeu, no Setor Coimbra, em Goiânia. Em Goiânia, exerceu o cargo de Secretário da CRB Regional e do Regional Centro-Oeste da CNBB. No dia 22 de abril de 1972, em Santa Cruz do Rio Pardo, numa memorável celebração, foi sagrado bispo para a Diocese de Porto Nacional-TO (1972 à 1995), pelo arcebispo de Goiânia, Dom Fernando Gomes dos Santos, como sucessor de Dom Frei Alano Maria Du Noday que morreu em odor de santidade. Depois de vários anos à frente dessa Diocese, foi transferido pela Santa Sé para a Diocese de Itumbiara-GO (1995 à 1998), da qual é hoje bispo emérito.Depois de alguns anos em Itumbiara, voltou para Goiânia, passando as residir no Convento São Judas Tadeu, sendo colaborador do Arcebispo D. Antônio Ribeiro, depois de D. Washington Cruz. Foi então convidado pelo Provincial dos Dominicanos para ir para a cidade de Goiás, como auxiliar na formação dos Noviços e ser presença naquela região de mais de um século de tradição dominicana. Em 28/08/2007, volta a morar no convento São Judas Tadeu até a presente data.


SUA LUTA PELOS MENOS FAVORECIDOS

Dom Celso assumiu ao presidência da Comissão Pastoral da Terra (CPT) do norte do então grande Estado de Goiás, entrando em contato com os grandes problemas rurais, dando apoio aos pobres e enfrentando as injustiças. Chegou a ser ameaçado de morte e teve de comparecer a tribunais. Sempre amado pelo povo simples. Em seu fusquinha, vivia nas estradas, visitando paróquias e residências do grande sertão. Em dias de chuvas, chegou mais vezes a dormir sozinho no seu carro. Enfrentava riscos, sem ninguém ao seu lado, em estradas ruins e pouco transitadas. Depois, desmembrado de Goiás, foi criado o Estado do Tocantins, e a nova Capital, Palmas, foi inaugurada ainda no território da sua diocese. Contou sempre, na diocese de Porto Nacional, com um grupo de sacerdotes muito amigos, nos quais sempre pôde confiar.D. Celso é muito extrovertido, brincalhão, comunicativo e fácil formar de grandes amizades. Sempre bem acolhido pelo povo da Arquidiocese de Goiânia, particularmente na periferia da cidade, tendo profunda integração com o clero e agentes de pastoral. Seus mais de 50 anos de ordenação presbiteral significa entrega total à sua missão de sacerdote e bispo, e profunda dedicação particularmente à causa dos mais pobres e sofridos.

TITULO DE CIDADÃO GOIANIENSE

A Câmara Municipal de Goiânia, a partir de proposta da vereadora Célia Valadão, confere o título honorífico de Cidadão Goianiense ao bispo-emérito de Itumbiara, Dom Celso Pereira de Almeida, OP. A entrega do título foi na última segunda-feira, dia 8 de fevereiro do ano corrente, durante a celebração eucarística na Paróquia São Judas Tadeu, do Setor Coimbra da cidade de Goiânia, com início às 19 horas. Os seis frades do convento estavam presentes. A acolhida em nome da comunidade foi feita pelo sócio-provincial, prior do convento e irmão de D. Celso, Frei Humberto, sendo a missa presidida pelo próprio homenageado, com leitura do Evangelho por Frei José Fernandes, e uma rica homilia por Dom Tomás Balduíno que passou a mensagem de forma simples, mas com muita sabedoria. E acrescentou: “Eu, como Cidadão Goianiense, posso dizer: Quem ganha hoje não é unicamente você, D. Celso, pelo titulo que recebe, mas sim a população de Goiânia que passa a ter esse exemplo de cidadão como um dos seus.” Dom Celso recebeu o título das mãos do Prefeito Municipal, Iris Resende, e da Vereadora Célia Valadão que idealizou o evento, com o consentimento de todos os vereadores, dos quais uma grande maioria esteve presente. Após a entrega do título, Dom Celso de forma muito sutil passou o seu recado aproveitando a presença das autoridades locais: “Agora, como Cidadão Goianiense, desejo que Goiânia seja uma cidade sem violência, sem meninos de rua, com transporte público assíduo, e com um trânsito seguro.” Finalizada a cerimônia, recebeu os cumprimentos no salão da igreja, onde foi oferecido aos presentes um coquetel com direito a uma apresentação com o melhor da música popular brasileira, cantada e tocada por cantora da região.

quinta-feira, 4 de março de 2010

20 dicas para alcançar o sucesso:


01 - Elogie 3 pessoas por dia.

02 - Tenha um aperto de mão firme.

03 - Olhe as pessoas nos olhos.

04 - Gaste menos do que ganha.

05 - Saiba perdoar a si e aos outros.

06 - Trate os outros como gostaria de ser tratado.

07 - Faça novos amigos.

08 - Saiba guardar segredos.

09 - Não adie uma alegria.

10 - Surpreenda aqueles que você ama com presentes inesperados.

11 - Sorria.

12 - Aceite uma mão estendida.

13 - Pague suas contas em dia.

14 - Peça a Deus todas as coisas boas que quizer e agradeça antecipadamente! Agradeça também pelo que já recebeu.

15 - Dê às pessoas uma segunda chance.

16 - Não tome nenhuma decisão quando estiver cansado ou nervoso.

17 - Respeite todas as coisas vivas, especialmente as indefesas.

18 - Dê o melhor de si no seu trabalho. Tenha prazer em fazer bem feito.

19 - Seja humilde, principalmente nas vitórias.

20 - Jamais prive uma pessoa de esperança. Pode ser que ela só tenha isso.


quarta-feira, 3 de março de 2010




A cada dia que vivo, mais me convenço de que o
desperdício da vida está no amor que não damos,
nas forças que não usamos, na prudência egoísta que
nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento,
perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.



____________________Carlos Drummond de Andrade

Sonho


Sonhar é fundamental...


Não se tira o sonho de alguém ou se diz que não pode ser realizado, poucas coisas são tão humilhantes quanto "matar" os sonhos de uma pessoa.


Sonhe e realize, peça e certamente será atendido. Não se tira o sonho de um homem, as vezes, ele só tem isso....





terça-feira, 2 de março de 2010


"Comece por fazer o que é necessário,
depois faça o que é possível e em breve
estará fazendo o que é impossível"
São Francisco de Assis

segunda-feira, 1 de março de 2010

Quem sou eu?


Desde muito novo, sempre tive muitos anseios - queria mais e mais. Em razão disso, algumas pessoas me acham um tanto ganancioso. Eu só acho que vou atrás dos meus sonhos, mesmo dos “impossíveis”. Alguém já disse: “não sabendo que era impossível, foi lá e fez”.
Nasci no interior do estado do Tocantins, educado de forma tradicional, solidifiquei minha fé segundo as tradições da Igreja Católica. Nesta deposito muito respeito às suas origens, e pesar pela posição e atitudes que teve durante grande parte da idade média. Tenho muita facilidade em fazer amizades com pessoas de mais idade: acho importante e valorizo as experiências que podem ser transmitidas com essa relação.
Há quatro anos tento tocar violão. Como não há empenho meu não obtive êxito; mas não me dei por vencido. Gosto muito da língua espanhola e dos países que a falam, mas nada que se compare com o nosso maravilhoso Brasil. Tento manter um ritmo de corridas vespertinas, mas não abro mão de uma mesa farta. Sou flamenguista e convivo em perfeita harmonia com torcedores de outros times. Tenho muitas curiosidades acerca de outras culturas. Gosto do continente africano e acredito que é um lugar que deveria ser visto com mais cautela pelos governantes mundiais. Assim falando, lembro-me que já plantei diversas arvores e fecho a torneira ao escovar os dentes, pois cuido do que é meu. Não votei no Lula e não voto; porém, reconheço os seus feitos pela nação, mas não o idolatro por isso. Ele é um “companheiro” de muita sorte.
Falo só, me conto histórias que já vivi e, quando percebo, ao invés de parar, começo a brigar comigo mesmo: cada um com suas loucuras. Amo carnaval e micareta. Se me chamar vou atrás do trio: festa é comigo mesmo. Admiro Drummond, Neruda e Shakespeare. Gosto de ler, de música gregoriana e de música eletrônica. Sou inimigo de matemática e física. Não tenho amídalas, nem úvula: tirei tudo. Não acredito no acaso, acredito em sincronicidade, em paixão à primeira vista e em amor virtual. Odeio sapo, rã, perereca e tudo que faz parte dessa família. Sou ciumento, carinhoso, observador, amigo, companheiro, determinado, perspicaz, mas quero colo sempre. Sou sutilmente sarcástico, acho que foi fácil perceber, mas isso flui de maneira bem natural.
Ligado ao campo social, sempre tive intolerância com relação a qualquer tipo de injustiça, um dos fatores que influenciou na minha escolha do curso superior. Acredito que há possibilidade de uma sociedade melhor, mais justa, com melhores condições de vida e acredito que eu posso contribuir para o engrandecimento dessa sociedade que pede por mudanças. Inconformado com a acomodação do povo no que diz respeito a reivindicar os seus direitos e por em prática os seus deveres, faz-me renovar a cada dia o anseio em querer trabalhar a favor do menos favorecido, do desprezado e do esquecido. Participo de movimentos em prol do meio ambiente, posicionamento que muitos deveriam ter conhecer seus problemas e adotar medidas rápidas, pois as conseqüências afetarão diretamente nossas vidas.
De nada me arrependo. Com os erros que tive, pude tirar lições que levarei para minha vida. Não tenho nada de extraordinário e nenhum feito honroso para dizer. Mas o grande mistério da vida eu encontrei: a felicidade.


“Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos” Pablo Neruda