segunda-feira, 1 de março de 2010

Quem sou eu?


Desde muito novo, sempre tive muitos anseios - queria mais e mais. Em razão disso, algumas pessoas me acham um tanto ganancioso. Eu só acho que vou atrás dos meus sonhos, mesmo dos “impossíveis”. Alguém já disse: “não sabendo que era impossível, foi lá e fez”.
Nasci no interior do estado do Tocantins, educado de forma tradicional, solidifiquei minha fé segundo as tradições da Igreja Católica. Nesta deposito muito respeito às suas origens, e pesar pela posição e atitudes que teve durante grande parte da idade média. Tenho muita facilidade em fazer amizades com pessoas de mais idade: acho importante e valorizo as experiências que podem ser transmitidas com essa relação.
Há quatro anos tento tocar violão. Como não há empenho meu não obtive êxito; mas não me dei por vencido. Gosto muito da língua espanhola e dos países que a falam, mas nada que se compare com o nosso maravilhoso Brasil. Tento manter um ritmo de corridas vespertinas, mas não abro mão de uma mesa farta. Sou flamenguista e convivo em perfeita harmonia com torcedores de outros times. Tenho muitas curiosidades acerca de outras culturas. Gosto do continente africano e acredito que é um lugar que deveria ser visto com mais cautela pelos governantes mundiais. Assim falando, lembro-me que já plantei diversas arvores e fecho a torneira ao escovar os dentes, pois cuido do que é meu. Não votei no Lula e não voto; porém, reconheço os seus feitos pela nação, mas não o idolatro por isso. Ele é um “companheiro” de muita sorte.
Falo só, me conto histórias que já vivi e, quando percebo, ao invés de parar, começo a brigar comigo mesmo: cada um com suas loucuras. Amo carnaval e micareta. Se me chamar vou atrás do trio: festa é comigo mesmo. Admiro Drummond, Neruda e Shakespeare. Gosto de ler, de música gregoriana e de música eletrônica. Sou inimigo de matemática e física. Não tenho amídalas, nem úvula: tirei tudo. Não acredito no acaso, acredito em sincronicidade, em paixão à primeira vista e em amor virtual. Odeio sapo, rã, perereca e tudo que faz parte dessa família. Sou ciumento, carinhoso, observador, amigo, companheiro, determinado, perspicaz, mas quero colo sempre. Sou sutilmente sarcástico, acho que foi fácil perceber, mas isso flui de maneira bem natural.
Ligado ao campo social, sempre tive intolerância com relação a qualquer tipo de injustiça, um dos fatores que influenciou na minha escolha do curso superior. Acredito que há possibilidade de uma sociedade melhor, mais justa, com melhores condições de vida e acredito que eu posso contribuir para o engrandecimento dessa sociedade que pede por mudanças. Inconformado com a acomodação do povo no que diz respeito a reivindicar os seus direitos e por em prática os seus deveres, faz-me renovar a cada dia o anseio em querer trabalhar a favor do menos favorecido, do desprezado e do esquecido. Participo de movimentos em prol do meio ambiente, posicionamento que muitos deveriam ter conhecer seus problemas e adotar medidas rápidas, pois as conseqüências afetarão diretamente nossas vidas.
De nada me arrependo. Com os erros que tive, pude tirar lições que levarei para minha vida. Não tenho nada de extraordinário e nenhum feito honroso para dizer. Mas o grande mistério da vida eu encontrei: a felicidade.


“Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos” Pablo Neruda

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